AS ORIGENS E O FUTURO DE LARA CROFT E TOMB RAIDER!

Rise of the Tomb Raider é uma das ofertas mensais do PlayStation Plus, uma proposta curiosa porque Lara Croft deixou a PlayStation. O tema é bem polêmico e está mais relacionado com o estado das diferentes plataformas do que com a qualidade do jogo em si.

Lara entrou na indústria no final do ano de 1996 com o primeiro Tomb Raider, jogo que apesar de ter sido lançado na Sega Saturn, PlayStation e PC foi a estréia da Sony que mais brilhou, vendendo milhões de unidades e servindo como um verdadeiro system seller, que é aqueles jogos que justificam a compra de consoles. Existem dois temas muito comuns relacionados que é a capacidade do jogo 3D em destacar as qualidades técnicas da PlayStation e as caracterização da protagonista Lara, de se transformar num ícone feminino dos jogos de vídeogame.


Os jogos ícones têm a capacidade de expressar, influenciar, normalizar até a forma como as pessoas e grupos são representados. Lara é inegavelmente um dos maiores símbolos femininos dos games e apesar de não ser uma personagem PlayStation, ambas andaram de mãos dadas durante muitos anos. O sucesso do primeiro jogo levou a Sony a firmar um acordo de exclusividade com a Eidos que publicou os dois títulos seguintes Tomb Raider II (1997) e Tomb Raider III: Adventures of Lara Croft (1998), apenas em seu console (além do PC). 



Inicialmente como Lara Cruz, Croft foi criada por Toby Gard e sua equipe da Core Design, a princípio como Lara Cruz como alguém forte, independente e inteligente, características que contrastavam com a forma como as mulheres eram representadas na grande maioria dos casos. A questão é que a apropriação cultural que se seguiu nem sempre favoreceu a visão original, porque depois dos jogos, veio o glamour. Lara foi capa de revista, estrela de cinema, encarada como Sex Symbol e vítima de controvérsias devido às formas do seu corpo e ao modo como era tratada pelos inimigos.


A popularidade da personagem nunca esteve em causa o que garantia sucesso de vendas, mas o declínio na qualidade dos jogos era evidente. Em 2006, a Crystal Dynamics assumiu o Tomb Raider. O estúdio foi o responsável por Tomb Raider: Legend, jogo que devolveu a série à boa fama, mas foi apenas em 2013 que se deu o verdadeiro renascimento, de que nos interessa falar, com o lançamento da primeira parte de um reboot de três jogos, que deram uma nova vida à personagem.


Em Tomb Raider (2013) conhecemos uma Lara jovem, atirada pelas circunstâncias e por manifestar curiosidade para uma situação limite que a transformou na mulher batalhadora e sobrevivente que conhecemos. O sucesso do jogo ainda na geração PS3/360, foi enorme para a Square Enix, que não hesitou em lançar uma edição "definitiva" nos consoles seguintes, as atuais PlayStation 4 e Xbox One, que seriam também a casa do resto da trilogia agora findada. Foi inclusivamente o reboot da CD que incentivou o regresso de Lara ao grande ecrã na pele de Alicia Vikander em sucessão de Angelina Jolie, com estréia no filme homônimo de 2018.


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